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Coren pede interdição de hospital


07.12.2012

Coren/PA diz que hospital não tem condições de funcionar
Coren/PA diz que hospital não tem condições de funcionar

O Conselho Regional de Enfermagem – Coren/PA entrou com ação de interdição ética que determina a suspensão e proibição das atividades por parte de profissionais de enfermagem, no hospital do município de Curuçá, onde há 14 dias aconteceu a contaminação, de origem ainda desconhecida, de 19 servidores e pacientes e uma grávida morreu. Até agora, nenhum dos exames realizados nos pacientes, nas instalações do hospital e nos produtos usados por eles conseguiu identificar as causas da contaminação.

O assessor-executivo do Conselho, Osvaldo Luis Carvalho, informou que os profissionais permanecem proibidos de exercer as atividades, até que a vigilância sanitária ou até a própria secretaria de saúde se manifeste com esclarecimentos sobre as causas da manifestação da doença detectada nos funcionários. “Eu não posso permitir que os profissionais continuem atuando em um hospital onde nem a vigilância sanitária, nem o instituto de perícias conseguem diagnosticar precisamente o que acomete os trabalhadores, pois entendemos que correm risco não apenas eles, mas também toda a população que necessita utilizar o hospital”, disse.

A determinação de interdição ética foi imposta na manhã de ontem, depois de longa discussão em uma reunião plenária dos dirigentes do Coren/PA. Durante toda a repercussão do caso, o conselho esteve acompanhando os fatos no município. Esta semana, uma equipe composta pelo Dr. Carlos Furtado (advogado do Coren), e pela Dra. Alessandra Carvalho (conselheira) se deslocou até o município para realizar inspeção e fazer coleta de mais informações sobre o caso, com vítimas, familiares e testemunhas. Hoje, o conselho vai enviar uma equipe composta por diretores do Conselho, para comunicar às autoridades de saúde do município sobre a decisão de determinar a suspensão e proibição de atividades dos profissionais de enfermagem no hospital. Caso seja descumprida, o Conselho deve recorrer à Polícia Federal para manter a ordem.

O mistério que cerca a doença que oficialmente chegou a atingir 19 pessoas no município de Curuçá chega hoje ao décimo quarto dia ainda sem solução. Os últimos pacientes do hospital municipal Dr. Henrique Christo, onde suspeita-se ter havido o contágio inicial, já foram transferidos para Belém.

Ao todo, 14 pessoas continuam internadas e o hospital encontra-se fechado. Ontem os bombeiros realizaram uma lavagem geral dentro e fora do prédio, que deverá passar por uma desinfecção geral.

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