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COREN/PA E COFEN/CTfis definem em Belém novas diretrizes da fiscalização do serviço de enfermagem obstétrica


25.04.2017

 

Um projeto piloto realizado pela equipe de fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem do Pará em parceria com o Grupo de Saúde da Mulher do Coren/Pa vai servir de base para a implantação de um instrumento e diretrizes para fiscalização dos serviços de enfermagem obstétrica em todo Brasil. O trabalho está sendo realizado pelos Grupos de Saúde da Mulher de 11 Conselhos Regionais e o Grupo de Saúde da Mulher do Conselho Federal de Enfermagem. A terceira e última oficina do projeto está sendo realizada no Hotel Sagres, em Belém, entre os dias 24 e 27 de abril.

Segundo o Coordenador da Comissão de Saúde da Mulher do COFEN, Herdy Alves, nessa última etapa da oficina, serão avaliadas todas as sugestões e críticas propostas pelos onze Conselhos Regionais que participam do projeto. Após essa compilação dos dados, todo resultado desse trabalho será apresentado em um seminário no COFEN, em Brasília, nos dias 8 e 9 de maio. Nesse encontro vão estar presentes os participantes do projeto de todos os Corens do Brasil, onde o projeto será legitimado e aprovado. Depois dessa etapa essas novas diretrizes serão apresentadas no Seminário Nacional de Fiscalização do COFEN que vai acontecer na cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. “ A partir daí esse documento será levado ao plenário do COFEN para aprovação e validação em todo território nacional. É importante destacar que o Coren/PA foi o pioneiro nessa proposta de mudança”, explica Herdy.

Ainda segundo ele, o trabalho colaborativo entre a equipe de fiscalização e o Grupo de Saúde da Mulher do Coren/Pa garante avanços na qualificação da enfermagem brasileira, através da mudança na lógica assistencial da saúde da mulher, trazendo mais qualidade, segurança, redução da mortalidade materna e neonatal , redução do número de cesárias e qualificação profissional aos enfermeiros obstétricos.

“ A fiscalização que já é feita pelo Coren/PA é educativa e traz benefícios para vida da mulher, do bebê e dos profissionais de enfermagem. Ela cumpre um dos 17 objetivos do milênio, que é garantir qualidade de vida”, disse Herdy.

Para o presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Pará, Mário Antonio Moraes Vieira, esse novo protocolo que será criado para fiscalização dos serviços da enfermagem obstétrica, representa um grande avanço para o atendimento da mulher, pois ele envolve a alta complexidade e todas necessidades das pacientes. “ Temos a satisfação de ter iniciado esse processo de mudança através do empenho e dedicação da equipe de fiscalização do Coren/Pa e do Grupo de Saúde da Mulher, com apoio da ABENFO”, disse ele.

Mário aproveitou para destacar a questão da coleta do material do exame de prevenção do câncer de colo de útero, o PCCU, que não vem sendo cumprida no Estado do Pará, conforme determinada o COFEN. A coleta deve ser feita somente por enfermeiro graduado(nível superior), mas o Conselho de Saúde do Estado manteve uma Nota Técnica da Sespa, que permite que os técnicos de enfermagem possam fazer a coleta do PCCU.

O presidente do Coren/PA adiantou que dentro da Oficina do Projeto de Fiscalização da Enfermagem Obstétrica vai ser definida a realização de uma Audiência Pública para discutir essa situação que envolve a saúde da mulher. “ Vamos chamar as Comissões de Saúde da Mulher da Assembléia Legislativa do Estado, da OAB/PA, do Coren, do Cofen, da ABENFO, além da presidente do Instituto Nacional do Câncer, representantes do Ministério Público do Estado, Ministério Público Federal, Secretaria Estadual de Saúde e Conselho Estadual de Saúde”, disse. A audiência deve ser realizada no mês de maio durante a Semana de Enfermagem, em Belém.

O presidente da ABENFO/Pa e vice-presidente do Grupo de Saúde da Mulher do Coren/Pa, Horácio Bastos, disse que o novo modelo de assistência do atendimento da saúde da mulher vai garantir uma fiscalização com diretrizes bem traçadas, o que vai refletir no aprimoramento dos profissionais da enfermagem obstétrica em todo país. “ Vamos exigir que todas as maternidades liberem o acompanhante da mulher durante o parto e pós-parto, além de aprimorar o atendimento humanizado da paciente desde o pré-natal até o nascimento do bebê.”, disse ele.

Christian Emanoel
Assessor de Imprensa/ Coren-PA

 

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