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Presidente do Coren/PA coordena Programa de Atendimento Multiprofissional a crianças cardiopatas

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24.09.2013

Residentes de odontologia, psicologia, nutrição, pediatria, enfermagem, serviço social e terapia ocupacional compõem a equipe multiprofissional que vai atuar no atendimento a crianças que sofrem de cardiopatias congênitas e serão submetidas a cirurgia cardíaca na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV). Além do atendimento pré e pós operatório realizado com os pacientes cardiopatas, os pais das crianças também receberão atenção especial, passando por acompanhamento com psicólogos e terapeutas ocupacionais.

A proposta é diminuir o tempo de permanência dos pacientes no hospital, os índice de mortalidade e infecção hospitalar, preparar psicologicamente os pacientes para a cirurgia e sobretudo atender com eficiência os usuários que necessitam de atendimento cardiológico. Cada paciente receberá pelo menos quatro atendimentos em cada especialidade, sendo dois no pré operatório e dois no pós operatório.

No dia 30 de agosto a equipe cardiológica multidisciplinar se reuniu para expôr as diretrizes do atendimento pré e pós operatório. Durante a reunião foram mostradas e discutidas as funções de cada especialista para dessa forma garantir o melhor atendimento aos pacientes e seus familiares.

A enfermeira Mônica Florice afirmou que este serviço é pioneiro. “O Hospital de Clínicas cresceu em complexidade, e certamente enfrentaremos alguns problemas, mas com o empenho de toda a equipe alcançaremos resultados positivos”, concluiu.

No dia 4 de setembro as terapeutas ocupacionais Claúdia Lima, Solange Rezende e Marly Lobato e a psicologa Gabriela Ribeiro realizaram o primeiro atendimento. As profissionais estiveram reunidas com os pais das crianças para esclarecer dúvidas sobre o tratamento que será feito em cada paciente, dependendo da sua patologia.

A psicologa do programa de atenção a saúde cardiovascular, Gabriela Ribeiro, disse que sempre pensou em maneiras de melhorar a assistência. “O nosso serviço vai ajudar essas crianças e seus familiares a enfrentar essa etapa. Isso me deixa muito feliz”, disse Gabriela.

Solange Rezende é terapeuta ocupacional e também integra a equipe multidisciplinar do programa. Segundo ela, as crianças cardiopatas tem uma diversidade de caracteristicas próprias, com sintomas variados, como dificuldade respiratória. “Temos que atentar para as particularidades de cada paciente, pois a partir daí podemos elaborar melhor as atividades que serão desenvolvidas com eles”, frisou.

Enéas Ferreira, 63 anos, motorista e a esposa Helen Souza, de 43 anos, pais de Efrain Ferreira, de 08 anos, estiveram presentes na reunião. O filho do casal é deficiente auditivo e teve a cardiopatia diagnosticada aos 2 anos de idade e será uma das crianças submetidas ao tratamento cardiológico. “O que vinha me deixando angustiada eram as dúvidas sobre o que seria feito, pois meu filho é especial, mas agora me sinto aliviada em saber que ele vai ser cuidado por uma equipe especializada”, disse a mãe de Efrain. O pai do menino disse estar feliz em ver a preocupação da equipe com a família das crianças. “Só quem tem um filho sabe como é difícil enfrentar momentos como este. Agradeço por tudo o que tem sido feito por nós e acredito que o cuidado da equipe multidisciplinar e a nossa fé irão fortalecer cada uma dessas crianças”.

Na manhã da última quarta-feira (18/09), o vendedor autônomo Evilazio Cunha e Midian da Silva, pais de Matheus, de 6 anos de idade, vieram até o Hospital de Clínicas trazer o filho para ser avaliado pelo cardiologista pediátrico, Dr. Rogério Miranda, e pela pediatra Emiter Bessa. A cardiopatia de Matheus foi descoberta quando o menino tinha apenas um mês e desde então ele vem fazendo acompanhamento no HC. Os pais de Matheus se dizem confiantes e satisfeitos com o atendimento recebido pela equipe. “Antes eu estava aflita, mas depois de passar pelo acolhimento com as psicologas e terapeutas eu fiquei mais conformada. Nós não temos do que reclamar, pois acredito que este seja o melhor atendimento possível. Tenho muita fé em Deus e estou muito confiante na recuperação do meu filho”, disse a mãe de Matheus.

TEXTO: ASSESSORIA DE IMPRENSA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS “GASPAR VIANA”