Profissionais de enfermagem do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna se destacam pelo atendimento humanizado


20.07.2016

A pequena indígena Alciane Saw Munduruku, de apenas 10 meses, estava internada no Hospital das Clínicas Gaspar Viana desde o dia 14 de junho para tratar uma cardiopatia. Ela não conseguia dormir no leito, e o choro também colocava em risco o sono dos vizinhos de UTI. Foi quando a técnica em enfermagem Deusiane Costa teve a iniciativa de improvisar uma pequena rede (foto) com um lençol armado sobre a cama. Não demorou muito para Alciane se acalmar, relembrar o conforto de casa e dormir. O ato é um dos exemplos do tratamento humanizado oferecido pelos hospitais estaduais. FOTO: ASCOM / HOSPITAL GASPAR VIANA. DATA: 05.07.2016 BELÉM - PARÁ

Os enfermeiros e técnicos de enfermagem que trabalham na UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas Garpar Viana vem cada vez mais priorizando o atendimento humanizado aos pequenos pacientes. Muitos deles ainda nem sabem falar. ‘’ Nós procuramos sempre distrair as crianças com brincadeiras e desenhos animados e tentamos deixar o ambiente familiar”, explica a Chefe de Enfermagem da UTI Pediátrica do Hospital, Dine de Pádua.
Uma dessas crianças é Ana Julia, de apenas 8 meses de idade. Ela sofre de cardiopatia congênita, passou por uma cirurgia e agora está em recuperação. ‘’O atendimento que os profissionais de enfermagem estão dando para minha filha está sendo muito importante para recuperação dela. Nos sentimos muito bem acolhidas aqui”, disse Juliana Pereira, mãe da menina.
Um outro caso que chamou atenção dentro do UTI Pediátrica do HC foi de uma criança que era índia. Ela não conseguia dormir na cama do hospital durante o tratamento. Foi aí que uma enfermeira e uma técnica de enfermagem tiveram a ideia de improvisar uma rede para a menina. A iniciativa deu muito certo. A indiazinha passou a dormir bem melhor e com isso a recuperação dela foi bem mais rápida.
Uma das envolvidas nessa história foi a Técnica de Enfermagem Deusiane Costa. Ela trabalha na equipe multidisciplinar que atende as crianças na UTI Pediátrica, formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, entre outros profissionais de saúde . Segundo ela o uso da rede ajuda no tratamento das crianças que são acostumadas a dormir desta forma. “ Isso não muda a forma de atendimento. Elas recebem o mesmo tratamento dado as crianças que estão nas camas”, explica Deusiane.’’
Para o presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Pará, Mário Antonio Moraes Vieira, o atendimento humanizado vem mudando de conceito. “ O importante agora é procurar atender as necessidades mais emergentes dos pacientes. Todos os profissionais de enfermagem precisam ficar bem atentos para identificar o que é mais necessário para melhorar a qualidade de vida da pessoa que está em atendimento”, disse Mario
Ainda segundo o presidente do Coren, essa humanização vale para os pacientes de todas as idades. “ Nosso objetivo é sempre deixar o paciente mais feliz possível”, conclui Mário.

 

Texto: Christian Emanoel (ASCOM/ COREN/PA)
Com colaboração de Helen Castro
FOTOS: Rodolfo Oliveira/ Agência Pará

 

 

 

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