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Residentes em Enfermagem Obstétrica vão receber certificação na UFPA

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23.05.2016

Na próxima sexta-feira, dia 27 de maio, acontecerá a Solenidade de Certificação da 1ª e 2ª turma de Residência em Enfermagem Obstétrica da Universidade Federal do Pará. O evento será no auditório do Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA, às 17h, e contará com a presença do presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Pará, Mário Antonio Vieira, e do presidente da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras e Neonatal – Secção Pará (Abenfo-PA), Horácio Bastos.

 

A Residência em Enfermagem Obstétrica, fruto do Programa Nacional de Residência em Enfermagem Obstétrica (PRONAENF), foi implantada na UFPA em 2013, dentro dos moldes da Rede Cegonha. Desenvolvida pela Faculdade de Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) em parceria com o governo do Estado do Pará, tem o objetivo de formar enfermeiros obstetras qualificados e orientados pelas boas práticas e evidências, a atenderem a mulher em todo o processo de sua gestação, assim como o neonato e família, garantindo a eles a assistência humanizada e de qualidade.

 

O programa prevê que a residência seja desenvolvida por meio da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) e Pacto pela redução da Mortalidade Materna e Neonatal, e pelos princípios e diretrizes do SUS, nas regiões que aderiram à estratégia Rede Cegonha com a finalidade de serem inseridos no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

A Enfermeira Obstetra, Mirian Sales, tem expectativas de que com esses novos profissionais especializados que estão entrando no mercado, tenha mais partos respeitosos e o retorno da autonomia da mulher, assim como a erra

dicação das violências obstétricas. Segundo o presidente da Abenfo/PA, Horácio Bastos, há um déficit de enfermeiros obstetras para atuar nas maternidades, assim como na Atenção Básica no Estado do Pará, e que as residências vêm para aumentar o quantitativo desses profissionais com qualidade.
Residente da segunda turma, Mirian garante que as 23 enfermeiras estão aptas a mostrar todo o conhecimento prático aliado à teoria que obtiveram. “Nós somos uma mão-de-obra qualificada, e estamos prontas para sermos absorvidas pelo Estado”. Para ela, a residência teve um papel importante em sua vida. “A residência foi muito válida para ser quem eu sou hoje em dia; foi essencial, e recomendo a todos os enfermeiros que querem se especializar na obstetrícia a entrarem numa residência”.

TEXTO: ASCOM/ COREN-PA