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Tratamento de pacientes renais
é tema do II Seminário Paraense de Enfermagem em Nefrologia

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09.04.2014

Alguns dos mais respeitados enfermeiros que trabalham com hemodiálise e transplante renal estarão em Belém nesta quinta-feira, dia 10 de abril. Eles serão palestrantes do II Seminário Paraense de Enfermagem em Nefrologia, que vai acontecer no Hotel Sagres. A organização do evento é do Conselho Regional de Enfermagem do Pará e Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará.

O enfermeiro Rafael Gomes Garijo, da Faculdade de Medicina de Botucatu (SP), especialista em hemodiálise, vai falar sobre as inovações da Assistência de Enfermagem no tratamento de pacientes com doenças renais crônicas.

A enfermeira Karla Brito, responsável técnica pela Clínica de Diálise do Cabo(Pernambuco) vai falar sobre as complicações no tratamento de hemodiálise em pacientes com Lesão Renal Aguda em Terapia Intensiva.

O panorama da captação de órgãos no Estado será tema da palestra da Dra. Ana Beltrão, diretora da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Pará. Ela vai falar sobre a situação dos transplantes de rins no Estado.

A experiência dos enfermeiros que atendem pacientes em cirurgia de transplante renal no Hospital Regional de Redenção também será demonstrada aos participantes do seminário na palestra do enfermeiro Diogo Amaral Barbosa.

“ Nosso objetivo é atualizar os conhecimentos dos enfermeiros que nessa área de nefrologia. Sabemos que o trabalho deles é de fundamental importância para o tratamento dos pacientes”, explica Mario Antonio Moraes, presidente do Conselho Regional de Enfermagem no Pará.

Segundo a Associação de Renais Crônicos e Transplantados do Pará existem hoje cerca de 500 pacientes transplantados no Estado e cerca de 2.500 pacientes que estão em tratamento de hemodiálise. “ A falta de profissionais de enfermagem com capacitação especializada para atender essa demanda é um dos problemas que nós enfrentamos”, explica Belina Soares, diretora da ARCT/PA.

Ainda segundo Belina, existe muita dificuldade no atendimento de pacientes que chegam nas unidades de urgência e emergência precisando de tratamento com hemodiálise, principalmente nas cidades de Marabá, Castanhal, Santarém e região metropolitana de Belém. “ Não existe suporte necessário para atender os doentes renais e muitos acabam não resistindo”, diz Belina.