Prontuários eletrônicos e plataformas digitais: uso de tecnologias na enfermagem passa a ser normatizado em hospitais paraenses


22.06.2024

A implementação de ferramentas tecnológicas em diversas áreas do conhecimento é uma realidade presente e inegável. Na enfermagem, não poderia ser diferente. A resolução 754/2024, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), estabelecida em maio deste ano, normatiza o uso do prontuário eletrônico e plataformas digitais, a partir da digitalização e da utilização de sistemas informatizados para armazenar informações e dados dos pacientes.

Na prática, os dados e anotações coletados no prontuário são relacionados a todo o contexto socioambiental e de saúde que envolvem o paciente e são fundamentais para a avaliação de enfermagem, diagnósticos, planejamento da equipe e auxiliam na elaboração das abordagens do atendimento, bem como na evolução do caso, com todas as avaliações dos resultados alcançados e outros pontos importantes

Segundo Benedita Rodrigues, coordenadora de Enfermagem da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), onde os prontuários eletrônicos já são uma realidade, a novidade otimiza o atendimento dos hospitais no dia a dia. “Ele permite uma atenção muito maior frente às demandas do paciente e envolvem principalmente a segurança na inserção e na transmissão de dados clínicos do paciente. Prescrições que antes poderiam ser ilegíveis, passíveis de rasura ou extravio, são totalmente eliminadas com o uso do PEP, melhorando com isso a acessibilidade de dados, a integração de informações entre os profissionais, permitindo a continuidade da assistência prestada, otimizando o faturamento hospitalar, uma vez que a guarda, o armazenamento e o manuseio do prontuário torna-se mais ágil”, destaca ela.

Os prontuários eletrônicos são acessados através de um software, que possui armazenamento na nuvem, o que dificulta a perda de dados mesmo em casos de acidentes ou furtos. Mesmo em caso de falhas tecnológicas, os hospitais podem adotar um plano de contingência por meio de suporte tradicional, através do prontuário manual, como a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Assim, os registros e assistências prestadas seguem em continuidade, sem maiores dificuldades.

“Os avanços tecnológicos registrados nos últimos anos permitiram o desenvolvimento de ferramentas para o controle e a automatização de dados e processos nas organizações de saúde. Atualmente, uma das tecnologias mais importantes para a equipe de saúde e usuários é o Prontuário Eletrônico do Paciente, então o atendimento passou a ser mais ágil e seguro, evitando longas esperas. Outra vantagem para o paciente é poder consultar laudos ou exames médicos eletronicamente, o que garante a satisfação dos pacientes, tornando mais aceitável o atendimento digital, respeitando a lei geral de proteção de dados.”, finaliza a coordenadora.

 

Fonte: Ascom/Coren-PA.

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